Além das consultas de Oftalmologia geral (observação de adultos e crianças), dedica-se particularmente à Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo.
É importante salientar, que nunca é cedo ou tarde demais para começar a proteger a visão das crianças e estabelecer cuidados de saúde adequados que poderão condicionar as suas capacidades para o resto da vida.
Os problemas visuais afetam 1 em cada 4 crianças em idade escolar e 1 em cada 20 em idade pré-escolar.
Nos primeiros anos de vida as alterações oculares podem impedir um desenvolvimento apropriado da visão e levar à Ambliopia, isto é, “olho preguiçoso”.
A Ambliopia é uma diminuição da acuidade visual que não pode ser tratada depois da infância. Apenas através da deteção precoce e tratamento dessas alterações visuais, podemos prevenir, ou evitar a ambliopia e consequentemente a perda de uma boa visão binocular.
A interação entre os olhos e o cérebro resulta de um processo de aprendizagem, precisa de ser treinada, assim como se aprende a falar e a andar. Se existirem alterações e não forem tratadas nos primeiros anos de vida, esta aprendizagem não acontece e não será possível estabelecer uma visão normal.
Mais do que um exame para determinar “o grau dos óculos”, a consulta de Oftalmologia é uma oportunidade muito importante para avaliar a saúde ocular e identificar se existem alterações antes mesmo que os sintomas apareçam.
A partir dos seis meses de idade o Refratómetro pediátrico permite um exame objetivo dos erros refrativos que poderão ser causadores de Ambliopia e Estrabismo. Nesta idade é possível também a observação do fundo ocular no sentido de despistar outras causas de má visão. Nesse sentido é muitas vezes necessário exame com dilatação da pupila.
Por volta dos 2,5 a 3 anos já é possível, na maior parte dos casos a medição da acuidade visual monocular com escala adaptada à idade e de acordo com as capacidades e colaboração da criança.